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12/06/2023

LÍNGUA PORTUGUESA: PRONOMES DEMONSTRATIVOS

 


PRONOMES DEMONSTRATIVOS ESSE X ESTE / AQUELE X AQUELA / ESSA X ESTA / ISSO X ISTO

Tanto “este” quanto “esse” são pronomes demonstrativos que podem ser utilizados em relação a lugar (em relação a alguém), tempo ou referência dentro de um texto (coesão textual).

 

Lugar (posição em relação a alguém): Quando se estiver referindo a algo em própria posse, na própria mão, se deve utilizar “este”. Ex. Este Joy-Con é meu (eu estou utilizando o controle do Nintendo Switch). Quando não estamos na posse do objeto, ele está na mão de outrem, utilizamos “esse”. Ex. Esse Joy-Con é meu (outra pessoa está usando o controle do Nintendo Switch). Se o item está mais distante, na posse de um terceiro fora da conversa se deve utilizar o termo “aquele”. Ex. Aquele Joy-Con é meu.

 

Tempo: Em relação ao tempo, ao tempo presente utilizamos “este”. Ex. Este post está me ajudando. / Esta Nintendo Direct está muito chata. Para utilizar o “esse” se deve estar falando de tempo passado ou futuro próximo, no futuro também podemos utilizar o termo “nesse” ou “nessa”. Essa semana eu joguei Zelda pela primeira vez. / Essa semana eu jogarei o novo Zelda. / Nessa semana comprei um Nintendo Switch Lite. Para futuros distantes ou passados distantes utilizamos “Naquela” e “Naquele”. Ex. Naquela época, em 1995, The Legend of Zelda ainda era em duas dimensões. / Quando aquele dia chegar, tenho certeza que a Nintendo anunciará o novo console.

 

Referência no Texto (coesão textual): O termo “este” indica o inicio de uma nova ideia (catáfora). Ex. Este jogo é muito bom: The Legend of Zelda. O “esse”, por sua vez, indica a retomada de uma ideia já debatida no texto. Ex. The Legend of Zelda é um ótimo jogo. Esse game aflora a criatividade e a imaginação. Também utilizamos “esta” e “este” quando houver mais de um elemento citado no texto, diferenciando com “aquela” e “aquele”. Ex. Fifa e Zelda são jogos eletrônicos. Este é de aventura; aquele, esporte (este retoma o termo mais próximo, Zelda, e o aquele retoma o termo mais distante, Fifa).

 

 

 

ESSE, ESSA, ISSO, ESSES, ESSAS

 

ESTE, ESTA, ISTO, ESTES, ESTAS, NESTA, NISTO, NESTE

AQUELE, AQUELA, AQUILO, AQUELES, AQUELAS

LUGAR (EM RELAÇÃO A ALGUÉM)

Perto de quem está escutando.

Perto de quem está falando.

 Longe de quem está falando ou escutando

 

 

TEMPO

Tempo passado ou que já foi anteriormente citado.

Momento presente ou futuro próximo.

Passado ou futuro distante.

 

REFERÊNCIA NO TEXTO

Refere-se a algo já mencionado no texto.

Refere-se a algo que ainda será mencionado no texto. Ou elemento mais próximo em relação a outro mais distante chamado de “aquele”.

Utilizado para retomar um elemento mais distante no texto.

 

Dica: O T (->) anuncia algo, o S (<-) retoma algo.

09/06/2023

LÍNGUA PORTUGUESA: PRONOMES

 


PRONOMES

Os pronomes são normalmente substitutos de nomes (também existem pronomes adjetivos que acompanham nomes), servem para evitar a repetição de palavras em um texto, servindo para identificar as pessoas de um discurso. Pode substituir, acompanhar ou referir-se a uma palavra. Os pronomes podem ser, pronomes pessoais do caso reto, pessoais do caso oblíquo, pronomes de tratamento, pronomes possessivos, pronomes demonstrativos, pronomes indefinidos pronomes interrogativos e pronomes relativos.

 

Pronomes Pessoais do Caso Reto (sujeito): Singular – eu (1ª pessoa), tu (2ª pessoa), ele, ela (3ª pessoa). Plural – nós (1ª pessoa), vós (2ª pessoa), eles e elas (3ª pessoa).

 

Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo (complemento do verbo): Singular – me, mim, comigo (1ª pessoa), te, ti, contigo (2ª pessoa), se, si, consigo, o, a, lhe (3ª pessoa). Plural – nos, conosco (1ª pessoa), vos, convosco (2ª pessoa), se, si, consigo, os, as, lhes (3ª pessoa).

 

Pronomes de Tratamento: Indicam a pessoa com quem se fala. Você, senhor, senhora, senhorita, Vossa Alteza, Vossa Excelência, Vossa Majestade, Vossa Senhoria, Vossa Magnificência, Vossa Santidade.

 

Pronomes Possessivos: Indicam uma relação de posse. Tua, teu, teus, tuas, meu, meus, minha, minhas, nossa, nosso, nossos, nossas, vosso, vossa, seu, sua, seus, suas.

 

Pronomes Demonstrativos: Indicam, mostram ou situam alguma coisa. Este, estes, esta, estas, isto, esse, esses, essa, essas, isso, aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo.

 

Quando usar?

Variáveis

Invariáveis

Masculino

Feminino

Singular

Plural

Singular

Plural

Próximo de quem fala ou tempo presente

 

Este

 

Estes

 

Esta

 

Estas

 

Isto

Próximo de com quem se fala ou passado ou futuro próximo

 

Esse

 

Esses

 

Essa

 

Essas

 

Isso

Afastado dos interlocutores ou passado e futuro distantes

 

Aquele

 

Aqueles

 

Aquela

 

Aquelas

 

Aquilo

 

Pronomes Indefinidos: São palavras que substituem ou indicam os substantivos de forma imprecisa. Algum, nenhum, todo, qualquer, alguém, ninguém, algo, tudo, nada.

 

Pronomes Interrogativos: São os que indicam o elemento sobre o qual se deseja obter uma resposta, podem estar em perguntas diretas ou indiretas. Que, quem, qual e quanto.

 

Pronomes Relativos: São aqueles que se referem a um elemento que já foi expresso, articulando duas orações. Fazem ligações entre duas orações e evitam repetições de termos. Que, quem, o qual, na qual, cujo/cuja (situação de posse), onde (só se refere a locais físicos). Ex. Não joguei o jogo que eles fizeram. / Aquele é o desenvolvedor de quem eu gosto. / Há uma loja da Nintendo em Nova York, onde vendem vários jogos e acessórios. / Link é o portador da Master Sword cuja lâmina limpa a escuridão. / Existe coisas em Hyrule das quais até a Zelda duvida.

 

Pronomes Substantivos e Adjetivos:

Pronomes Substantivos: É aquele que substitui um substantivo (nome). Pronomes Adjetivos: É aquele que acompanha um substantivo (nome). Ex. Aqueles (pronome adjetivo demonstrativo) desenvolvedores trabalham bastante. Eles (pronome substantivo pessoal do caso reto) serão bem remunerados.

08/06/2023

DIREITO CIVIL: NEGÓCIOS JURÍDICOS

 


NEGÓCIOS JURÍDICOS

Negócios jurídicos são objeto de análise dentro do estudo dos fatos jurídicos. São um acordo de vontades direcionado para alguma finalidade com repercussão dentro do mundo jurídico (criação, modificação, manutenção ou extinção de um direito). A validade do negócio jurídico, conforme disposição do artigo 104 do Código Civil, requer agente capaz (o incapaz e o relativamente incapaz podem participar de negócios jurídicos desde que representados ou assistidos); objeto lícito, possível, determinado ou determinável; na forma prescrita ou não defesa em lei, sob pena de nulidade.

 

Incapacidade Relativa: A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em beneficio próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum. Em regra, a incapacidade relativa é uma exceção pessoal que só pode ser invocada pelo relativamente incapaz ou quem deveria assistir-lhe, salvo quando existirem mais de um cointeressado capaz em um negócio jurídico envolvendo direito indivisível.

 

Impossibilidade do Objeto: A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa (como exemplo da venda de apartamento na planta), ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado. Apenas a impossibilidade absoluta anula de plano o negócio jurídico (como por exemplo a venda da herança de pessoa viva).

 

Forma: A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente exigir. Qualquer meio de expressar a declaração de vontade é valido desde que a lei não proíba ou prescreva outra forma obrigatória, podendo inclusive existirem negócios jurídicos concretizados de forma verbal (princípio do consensualismo ou liberdade da forma).

 

Escritura Pública: Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

 

Um contrato pode prever forma com escritura pública mesmo em contratos em que originalmente não é exigida tal escrituração, sendo tal instrumento público substância do ato (como exemplo o contrato de união estável, que não é obrigatório, mas pode existir por escritura pública).

 

Reserva Mental: A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. É a divergência entre a exteriorização de uma vontade e a vontade subjetiva de uma pessoa, valendo a exteriorização caso a outra parte não tenha conhecimento da vontade intima do outro.

 

Silêncio nos Negócios Jurídicos: O silêncio importa anuência (concordância tácita), quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa. O silêncio só tem valor de concordância tácita quando a lei autorizar ou pelos usos e costumes do local.

 

Interpretação dos Negócios Jurídicos: Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciadas do que ao sentido literal da linguagem. A declaração da vontade (intenção) deverá prevalecer sobre a literalidade das palavras escritas no negócio jurídico. Os negócios jurídicos também devem ser interpretados conforme a boa-fé (princípio da boa-fé) e os usos do lugar de sua celebração. A interpretação do negocio jurídico deve lhe atribuir o sentido que for confirmado pelo comportamento das partes posterior à celebração do contrato, corresponder aos usos, costumes e práticas do mercado relativas ao tipo de negócio, corresponder à boa-fé, for mais benéfico à parte que não redigiu o dispositivo se identificável e corresponder a qual seria a razoável negociação das partes sobre a questão discutida, inferida das demais disposições do negócio e da racionalidade econômica das partes, consideradas as informações disponíveis no momento de sua celebração .

 

Pacto de Regras de Interpretação: As partes poderão livremente pactuar regras de interpretação, de preenchimento de lacunas e de integração dos negócios jurídicos diversas daquelas previstas em lei. Tais disposições pactuadas não podem violar a função social dos contratos e a boa-fé.

 

Negócios Jurídicos Benéficos e Renúncia: Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente (interpretação limitada). Benéficos são os negócios jurídicos gratuitos, onde só uma das partes tem ônus e a outra recebe inteiramente o bônus da sua celebração (como por exemplo na doação pura). Renúncia ocorre quando a parte abre mão de um direito (renúncia de herança, por exemplo).

 

Representação: Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado. A representação ocorre quando são outorgados poderes para uma pessoa representar outra nos negócios jurídicos, e pode ocorrer pela lei (como por exemplo os pais perante os filhos menores de 16 anos) ou pela vontade das partes mediante procuração por mandato.

 

A manifestação de vontade pelo representante, nos limites de seus poderes, produz efeitos em relação ao representado. Quem é outorgado em poderes terá o efeito jurídico dos seus atos estendidos ao outorgante.

 

Salvo se a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo. Para esse efeito, tem-se como celebrado pelo representante o negócio realizado por aquele em quem os poderes houverem sido subestabelecidos.

 

O representante é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nome do representado, a sua qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de, não fazendo, responder pelos atos que a estes excederem.

 

É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou deveria ser do conhecimento de quem com aquele tratou. É de 180 dia, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo de decadência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo.

 

Invalidades dos Negócios Jurídicos: Invalidade é a retirada do negócio do mundo jurídico, e pode ser absoluta (nulo) ou relativa (anulável).

 

É nulo o negócio jurídico quando (deve ser declarado de oficio pelo juiz ou Ministério Público ou qualquer interessado e não tem prazo para ser declarado):

 

I – Celebrado por pessoa absolutamente incapaz (menor de 16 anos);

 

II – Objeto for ilícito, impossível ou indeterminável;

 

III – O motivo determinante, comum as ambas as partes, for ilícito;

 

IV – O negócio jurídico não revestir a forma prescrita em lei quando obrigatória;

 

V – For preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

 

VI – Tiver por objetivo fraudar a lei imperativa;

 

VII – A lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

 

Ato nulo pode ser convertido em válido quando contiver os requisitos de outro e em relação ao fim a que visavam as partes de forma a supor que o teriam querido se houvessem previsto a nulidade.

 

São anuláveis os negócios jurídicos quando praticados (podem ser convalidados pelo tempo e só as partes podem pedir, não podendo ocorrer de oficio):

 

I – Por incapacidade relativa do agente;

 

II – Por vicio resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores;

 

O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiros. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo. É escusada a confirmação expressa, quando o negócio já foi cumprido em parte pelo devedor, ciente do vicio que o inquinava. A confirmação importa na extinção de todas as ações, ou exceções, de que contra o credor dispusesse o devedor.

 

Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validade se este a der posteriormente. A anulabilidade não pode ocorrer de oficio e só pode ser alegada pelas partes.

05/06/2023

LÍNGUA PORTUGUESA: OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO

 


OBJETO DIREITO E INDIRETO

Este assunto está relacionado com os verbos, pois o objeto direto e o objeto indireto trazem um complemento ao verbo, para que o mesmo faça sentido dentro de uma oração.

 

Verbos Transitivos Direitos e Indiretos:

O objeto direito não tem preposição precedente. O objeto indireto necessita obrigatoriamente do uso de preposição.

 

Comprei um Nintendo Switch OLED. “comprei” é o verbo transitivo direto pois o verbo pede um objeto direto, que é “um Nintendo Switch”.

 

Meu irmão gosta de cerveja. “gosta” é o verbo transitivo indireto pois exige um objeto indireto com o uso de preposição. A preposição é o “de” e o objeto indireto é “cerveja”.

 

Entreguei o Joy-Con a ele. “entreguei” é o verbo transitivo direto e indireto, sendo “o Joy-Con” o objeto direto e “a ele” é objeto indireto.

 

Verbos Intransitivos:

Os verbos intransitivos são aqueles que não necessitam nenhum tipo de complemento. Verbos podem intransitivos ser seguidos de advérbios ou locuções adverbiais, que não são complementos e sim circunstâncias do verbo.

 

O Switch caiu.

 

O filhote nasceu.

 

Objeto Direito Preposicionado:

O objeto direto preposicionado ocorre quando o objeto embora seja direto acompanha preposição. Ocorre nos seguintes casos:

 

I – Quando se refere a um substantivo próprio:

João ainda ama a Maria (com preposição). George ainda ama chocolate (sem preposição).

 

II – Quando se refere a pronomes pessoais tônicos:

Quero sentir a ti (com preposição). Quero sentir ela (sem preposição).

 

III – Quando representar o nome de Deus:

Adorar a Deus (com preposição). Adorar ele (sem preposição).

 

IV – Quando o objeto direto é um pronome substantivo demonstrativo indefinido ou interrogativo:

Ele ofendeu a todas (com preposição). George ofendeu Lucas (sem preposição). A quem odeias? (com preposição).

 

V – Para evitar ambiguidade:

Na Libertadores, venceram aos colorados os venezuelanos (com a preposição aos, sendo o sujeitos os venezuelanos).

 

VI – Mudar a ideia:

Eu comi o saco de amendoins.

Eu comi do saco de amendoins (com preposição de + artigo “o”).

RECURSOS HUMANOS E GESTÃO PÚBLICA: CONCEITOS E PROCESSOS DA ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS

 


CONCEITOS E PROCESSOS DA ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS

Nomenclatura: A administração de recursos humanos passou por diversas transformações e mudanças de nomenclatura ao longo dos anos, podendo ser dividido em três etapas distintas: Relações Industriais; Recursos Humanos; e Gestão de Pessoas (nomenclatura atual).

 

Administração: Conjunto de ferramentas, processo administrativo ou organizacional (atividade de gestão), que busca gerir uma organização (feita de pessoas) otimizando recursos, decidindo, na busca dos objetivos institucionais.

 

Organização: Conjunto de pessoas que estão organizadas em uma estrutura formal ou organizacional, que buscam atingir objetivos institucionais (objetivos previamente estabelecidos em planejamento estratégico).

 

Finalidade da Administração Pública: Cumprir com o interesse público, o interesse da coletividade (princípio da supremacia do interesse público).

 

Finalidade da Administração Privada: Obtenção de lucros.

 

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

Eras no século XX: Industrialização Clássica – Relações Industriais (1900 a 1950); Era Neoclássica – Recursos Humanos (1950 a 1990); Era da Informação – Gestão de Pessoas (após 1990). Cada Era evolui conjuntamente e características de uma fase não deixam de existir totalmente nas seguintes, apenas se integrando e aperfeiçoando.

 

Relações Industriais da Era da Industrialização Clássica (1900 – 1950): Existia um Departamento de Pessoal (DP) que era responsável apenas por questões normativas e burocráticas, como controle de frequência e pagamentos (empregado robô ou boi).

 

Administração de Recursos Humanos (ARH) da Era Neoclássica (1950 – 1990): Existe um setor de Recursos Humanos (RH), com competências operacionais, burocráticas e táticas, coordenando os interesses dos empregados (funcionário como capital intelectual).

 

Gestão de Pessoas da Era da Informação (Após 1990): Além das questões operacionais, burocráticas e táticas, passa a visar o desenvolvimento humano dos colaboradores, que deixam de ser visto como meros funcionários e passam a ser entendidos como verdadeiros parceiros da empresa, que por meio de seus objetivos pessoas visam o sucesso da organização como um todo (colaboradores). Segundo Dave Ulrich a Gestão de Pessoas passa a ter quatro papéis: Administração de Estratégias de Recursos Humanos; Administração da Infraestrutura da Empresa; Administração da Contribuição dos Funcionários; e Administração da Transformação e da Mudança.

 

Objetivos da Gestão de Pessoas: Motivação dos Colaboradores; Desenvolver Lideranças; Colaborar para Vantagem Competitiva da Organização; Proporcionar Qualidade de Vida no Trabalho; Ajudar no Gerenciamento de Mudanças; Implementar Processos Eficientes de Comunicação; Incentivar o Trabalho em Equipe; e Atuar de Forma Ética e Aberta.

 

TEORIAS DA GESTÃO DE PESSOAS

Teoria do Equilíbrio Organizacional: Deve existir um equilíbrio entre colaboradores, que cedem sua força de trabalho (contribuição), e Organização, que oferece retorno via recompensas (incentivos e alicientes).

 

Teoria da Aceitação de Autoridade: A autoridade é exercida pela aceitação dos subordinados, que decide obedecer pelas vantagens obtidas e evita desobedecer pelas desvantagens que deseja evitar. Chefia e Liderança são coisas diferentes.

 

Teoria Conflito entre Objetivos Organizacionais e Individuais: As necessidades individuais de autoexpressão dos colaboradores devem ser integradas com os requisitos de produção de uma organização. Tal integração torna a organização mais produtiva.

 

GESTÃO DE PESSOAS NO SETOR PÚBLICO

A gestão de pessoas no setor público apresenta algumas diferenças em relação com a gestão de pessoas no setor privado, nela a lei exige que as relações sejam feitas conforme o procedimento dos concursos públicos (princípio da impessoalidade e da legalidade), ao passo que no setor privado existe uma liberdade de contratação.

 

A gestão de pessoas, mesmo no setor público, deve buscar a motivação dos colaboradores (normalmente servidores ou empregados públicos), para que os mesmos tenham o melhor desempenho no desempenho de suas funções. Além disso, a gestão de pessoas tem a responsabilidade de exercer práticas de planejamento, avaliação, gerenciamento e recompensas.

 

PROCESSOS DA GESTÃO DE PESSOAS

Existem seis processos de gestão de pessoas com diversos subprocessos: Agregar; Aplicar; Recompensas; Desenvolvimento; Manutenção; e Monitoramento.

 

Agregar Pessoas: Inclusão de novas pessoas à organização, definir e captar quem vai trabalhar na empresa (no setor público se dá na forma da lei mediante concurso público). São subprocessos o recrutamento, seleção, planejamento de recursos humanos e processos de integração.

 

Aplicar Pessoas: É a integração dos novos participantes ao ambiente organizacional (programas de integração). É composto pelo desenho de cargos, análise de cargos e avaliação de desempenho.

 

Desenvolvimento de Pessoas: Capacitação para o desenvolvimento profissional do pessoal. Compostos por treinamentos, desenvolvimento de pessoas e desenvolvimento organizacional.

 

Manutenção de Pessoas: São serviços sociais para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para manter as pessoas na relação de trabalho, cuidada da qualidade de vida e segurança no ambiente de trabalho. Divide-se em Organização de Disciplina, Condições de Higiene e Segurança no trabalho, Qualidade de vida no trabalho, legislação trabalhista, remunerações, benefícios e formas de reconhecimento.

 

Recompensa para Pessoas: Visam incentivar as pessoas e ajudar na satisfação dos interesses e necessidades individuais por meio de remuneração, recompensas e benefícios. Parte composta por remuneração, recompensas e benefícios.

 

Monitoramento de Pessoas: Acompanhamento e controle de pessoas e suas atividades. Divide-se em Sistemas de Informação Gerenciais, Sistemas de Controle de Atividade e Bancos de Dados.

 

INDICADORES DE DESEMPRENHO DA GESTÃO DE PESSOAS

São o conjunto ferramental utilizado para avaliar o desemprenho de uma organização ou de suas áreas e processos, visando monitorar o progresso na concretização das metas e identificar possíveis problemas e possibilidades de melhorias.

 

Tais indicadores devem ser relevantes, mensuráveis, comparáveis e acionáveis, ou seja, precisam ser capazes de gerar uma análise estratégica de forma precisa e confiável, permitindo também a comparação de padrões e buscando ações concretas de melhoria.

 

Tipos de Indicadores: Eficiência, eficácia, produtividade, qualidade e outros dependendo de cada realidade organizacional. Cada indicador é relevante para tornar as decisões baseadas em dados mensuráveis e observáveis.

 

Principais Indicadores de Desemprenho: Índice de Rotatividade de Pessoal ou Turnover (mede quantos colaboradores abandonam a organização); Taxa de Absenteísmo (mede frequência e duração da ausência de colaboradores); Indice de Satisfação dos Funcionários; Indice de Produtividade; Tempo Médio de Preenchimento de Vagas; Indice de Treinamento e Desenvolvimento; Indice de Diversidade; Indice de Capacitação.